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kappa
cultural

Mulher

multifacetada

Regina Dias faz de tudo um pouco, até lançar seu primeiro CD solo

Por Eloiza Strachicini
Foto Mauricio Motta

inda de uma família de artistas (irmã compositora, prima
pianista e tia artista plástica), Regina Dias é uma mulher
Vde muitas faces, pois concilia a Enfermagem (professora
da Unicamp), o vôlei (é levantadora) e a música.
Regina atua no circuito desde 1979. Começou como
vocalista do grupo Sassafrás e depois participou do grupo
Bagagem. Ao longo da carreira, cantou ao lado de artistas
de primeira grandeza e participou de inúmeros projetos
e gravações, mas nunca gravou um CD seu. “Sabia que a
carreira de cantora era insegura e não dava para sobre-
viver dela. Mas isso não me impediu de traçar planos e
projetos que estou sempre concretizando”, afirma.
Em 2005, começou a participar de festivais, aumentou
o círculo de amizades e finalmente começou a idealizar
seu disco, Fantástico Urbano, que terá composições de sua
irmã, Bia Mestriner. A arte do CD será uma homenagem à
tia, Odilla Mestriner, artista plástica falecida em 2009.
O sonho ainda não se realizou por falta de patrocí-
nio. A cantora tentou recursos através da Lei Rouanet,
mas não conseguiu captação. Ela espera contar com
a sensibilidade dos empresários. “É difícil ser artista
no Brasil porque falta apoio. Para o comerciante e
industriário é interessante ter seu nome, sua marca,
vinculados a um produto cultural. Eles apenas não Regina Dias: vida
despertaram para esse mercado”, comenta. equilibrada entre a música,
sua paixão, e o cotidiano

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