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tiona Juliana, acrescentando que é que Araraquara deva ser pensa- de um futuro comum, com maior
a iniciativa serve como um apelo da e reinventada a partir de uma coesão social? Como transformar
para que quem estiver à frente da nova agenda econômica, social e espaços públicos em espaços vi-
gestão nas próximas décadas pos- ambiental, tendo como princípio vos da cidade?”. Essas são algu-
sa pensar na cidade para as próxi- balizador o direito à cidade, redu- mas questões que deverão pau-
mas gerações, levando em conta ção da desigualdade de renda, raça tar as discussões do Araraquara
temas importantes como a cultura, e gênero. 2050, que deve ganhar força a
a mobilidade urbana, a orla ferro- “Que cidade queremos e quais partir do ano que vem.
viária, entre outros. são os desafios a curto, médio
O Araraquara 2050, segundo e longo prazos em Araraquara?
Paiva, é uma proposta ambiciosa Quais as dificuldades que per-
que “atacará desigualdades surgi- sistem e os obstáculos ainda a
das em tempos recentes e aquelas serem superados para o alcance
consolidadas há muito” para “ga- de um desenvolvimento susten-
rantir novo modelo de desenvol- tável? Como enfrentar os passi-
vimento com base em um cresci- vos existentes? Como avançar na
mento sustentável e inclusivo”. inclusão social? Como criar am-
Estimular a reflexão sobre o bientes ainda mais propícios para
modelo de cidade compacta, inte- o desenvolvimento, onde cresci-
grada e policêntrica também está mento econômico, justiça social e
nos planos do Araraquara. A lógica proteção do meio ambiente sejam Juliana Agatte, secretária
da proposta, de acordo com Paiva, fios que se entrelaçam no tecido municipal de Gestão e Finanças
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