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mensalmente há três anos. O praça, sobretudo à noite, quando
evento vai até as 14h. À noite, por era frequentada praticamente
volta das 19h, a praça volta a ter só por usuários e traficantes de
música, dessa vez MPB e, em se- drogas. Com isso, as pessoas que
guida, o Cultural GameZinho, um iam ao bar, bem como os mora-
jogo de perguntas e respostas dores dos arredores, se sentiam
disputado por equipes. Um dia incomodados e intimidados.
antes, sábado à noite, no Bar do “Quando saiu matéria na im-
Zinho, ao lado da praça, foi a vez prensa chamando a praça de
do rock. Na sexta, o encontro ce- ‘Cracolândia’, porque acabou vi-
lebrou o samba e o pagode. Assim rando um centro de distribuição
é a rotina semanal daquele ponto de drogas, reunimos vizinhos
da cidade que exala cultura. dispostos a modificar essa situa-
Mas nem sempre foi assim. ção. Foi aí que começou um mo-
Até o início dos anos 2000, bar vimento para levar cultura, lazer
e praça, apesar da proximidade, e entretenimento para a praça
eram totalmente dissociados. O e, com apoio da Polícia Militar e
estabelecimento, que em maio da Prefeitura, começamos essa
de 2019 completa 65 anos, sem- programação”, recorda Francisco
pre com sua clientela fiel, come- Salles Colturato, o Fran, proprie-
çou até a ter problemas com a tário do Bar do Zinho.
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